Doenças psicossomáticas


As doenças psicossomáticas surgem como conseqüência de processos psicológicos e mentais do indivíduo desajustados das funções somáticas e viscerais e vice-versa. Caracterizam-se as possibilidades de distúrbios de função e de lesão nos órgãos do corpo, devido ao mau uso e ao efeito degenerativo, e descontroles dos processos mentais. Diferencia-se neste ponto das doenças mentais, em que o mau desempenho não é opcional. Distúrbios emocionais desempenham papel importante, precipitando início, recorrência ou agravamento de sintomas, distinguindo das doenças puramente orgânicas. Porém, elas podem se transformar em doenças crônicas ou ter com um curso fásico. Tendem a associar-se com outros distúrbios psicossomáticos. Isso pode ocorrer numa família, em diferentes períodos da vida de um paciente ou em certos ambientes de trabalho e até de lazer. Mostram grandes diferenças de incidência nos dois sexos. Assim, asma é duas vezes mais freqüente nos meninos do que nas meninas, antes da puberdade, depois, é menos comum nos homens do que nas mulheres. A úlcera do duodeno manifesta-se mais em homens, e a doença de Basedow, mais em mulheres.


O CONCEITO DE ESTRESSE


A palavra estresse quer dizer "pressão", "tensão" ou "insistência", portanto estar estressado quer dizer "estar sob pressão" ou "estar sob a ação de estímulo insistente". É importante não confundir estado fásico de estresse com estado de alarme de Cannon, pois há alguns critérios estabelecidos para que se possa assumir que um indivíduo está estressado e não simplesmente com alerta temporária. Chama-se de estressor qualquer estímulo capaz de provocar o aparecimento de um conjunto de respostas orgânicas, mentais, psicológicas e/ou comportamentais relacionadas com mudanças fisiológicas padrões estereotipadas, que acabam resultando em hiperfunção da glândula supra-renal e do sistema nervoso autônomo simpático. Essas respostas em princípio têm como objetivo adaptar o indivíduo à nova situação, gerada pelo estímulo estressor, e o conjunto delas, assumindo um tempo considerável, é chamado de estresse. O estado de estresse está então relacionado com a resposta de adaptação. O estresse é essencialmente um grau de desgaste no corpo e da mente, que pode atingir níveis degenerativos. Impressões de estar nervoso, agitado, neurastênico ou debilitado podem ser percepções de aspectos subjetivos de estresse. Contudo, estresse não implica necessariamente uma alteração mórbida: a vida normal também acarreta desgaste na máquina do corpo. O estresse pode ter até valor terapêutico, como é o caso no esporte e no trabalho, exercido moderadamente. Assim, uma partida de tênis ou um beijo apaixonado podem produzir considerável estresse sem causar danos de monta.O estresse produz certas modificações na estrutura e na composição química do corpo, que podem ser avaliadas. Algumas dessas modificações são manifestações das reações de adaptação do corpo, seu mecanismo de defesa contra o estressor; outras já são sintomas de lesão. No conjunto dessas modificações o estresse é denominados sindrome de adaptação geral (SAG), termo cunhado por Hans Selye, o criador e pesquisador que levantou pioneira e profundamente a questão.

Doença de adaptação


A todo instante estamos fazendo atividades de adaptação, ou seja, tentativas de nos ajustarmos às mais variadas exigências, seja do ambiente externo, seja do mundo interno, atingindo este vasto mundo de idéias, sentimentos, desejos, expectativas, sonhos, imagens, que cada um tem dentro de si. Selye demonstrou, em trabalhos publicados a partir de 1936, que o organismo quando exposto a um esforço desencadeado por um estímulo percebido como ameaçador à homeostase, seja ele físico, químico, biológico ou mesmo psicossocial, apresenta a tendência de responder de forma uniforme e inespecífica, anatômica e fisiologicamente A esse conjunto de reações inespecíficas na qual o organismo participa como um todo, ele chamou de Síndrome Geral de Adaptação. Esta síndrome consiste em três fases: Reação de Alarme, Fase de Resistência e Fase de Exaustão. Não é necessário que a fase se desenvolva até o final para que haja o estresse e é evidentemente só nas situações mais graves que se atinge a última fase, a de exaustão.A Reação de Alarme subdivide-se em dois tempos: choque e contra-choque. Parte dessa reação assemelha-se à Reação de Emergência de Cannon. Ele percebeu que quando um animal era submetido a estímulos agudos ameaçadores da homeostase, inclusive medo, raiva, fome e dor, o animal apresentava uma reação em que se preparava para a luta ou fuga. Esta reação caracteriza-se por: a) aumento da freqüência cardíaca e da pressão arterial, para permitir que o sangue circule mais rapidamente e portanto, para chegar aos músculos esqueléticos e cérebro mais oxigênio e nutrientes e facilite a mobilidade e o movimento; b) contração do baço, levando mais glóbulos vermelhos à corrente sanguínea, acarretando mais oxigênio para o organismo particularmente nas áreas estrategicamente favorecidas; c) o fígado libera glicose armazenada na corrente sanguínea para que seja utilizado como alimento e, conseqüentemente, mais energia para os músculos e cérebro; d) redistribuição sanguínea, diminuindo o fluxo para a pele e vísceras, aumentando para músculos e cérebro; e) aumento da freqüência respiratória e dilatação dos brônquios, para que o organismo possa captar e receber mais oxigênio; f) dilatação pupilar e exoftalmia,isto é, a protuberância do olho para fora do globo ocular, para aumentar a eficiência visual; g) aumento do número de linfócitos na corrente sanguínea, para reparar possíveis danos aos tecidos por agentes externos agressores. Tais reações são desencadeadas por descargas adrenérgicas da medula da glândula supra-renal e de noradrenalina em fibras pós-ganglionares do sistema nervoso autônomo simpático Em estudos realizados com seres humanos, Funkestein descobriu que a raiva dirigida para fora estava associada à secreção de noradrenalina, enquanto a depressão e a ansiedade associavam-se a uma secreção de adrenalina. Paralelamente, é acionado o eixo hipotálamo-hipófise-supra-renal que desencadeia respostas mais lentas e prolongadas e que desempenha um papel crucial na adaptação do organismo ao estresse a que está sendo submetido. O estímulo agudo provoca a secreção no hipotálamo do hormônio "corticotrophin releasing hormone", que por sua vez determina a liberação de ACTH da adeno-hipófise, além de outros neuro-hormônios e peptídeos cerebrais, como as beta-endorfinas, STH, prolactina etc. O ACTH desencadeia a síntese e a secreção de glicocorticóides pelo córtex da supra-renal. Estabelece-se então um mecanismo de feedback negativo com os glicocorticóides atuando sobre o eixo hipotálamo-hipofisário. Estas reações são mediadas pelo sistema diencéfalo-hipofisário, visto que não surgem em animais de experimentação que tiveram a hipófise ou parte do diencéfalo destruído. Se os agentes estressantes desaparecerem, tais reações tendem a regredir; no entanto, se o organismo é obrigado a manter seu esforço de adaptação, entra em uma nova fase, que é chamada Fase de Resistência, que se caracteriza basicamente pela reação de hiperatividade córtico-supra-renal, sob mediação diencéfalo-hipofisária, com aumento volumétrico do córtex da supra-renal, atrofia do baço e de estruturas linfáticas, leucocitose, diminuição de eosinófilos e ulcerações.Se os estímulos estressores continuarem a agir, ou se tornarem crônicos e repetitivos, a resposta basicamente se mantém, mas com duas características: diminuição da amplitude e antecipação das respostas. Poderá ainda haver falha nos mecanismos de defesa, com desenvolvimento da terceira fase, que é a de Exaustão, com retorno à Fase de Alarme de Cannon, dificuldade na manutenção de mecanismos adaptativos, perda de reserva energética e morte. As reações de estresse resultam, pois, de esforços de adaptação. No entanto, se a reação ao agressor for muito intensa ou se o agente do estresse for muito potente e/ou prolongado, poderá haver, como consequência, doença ou maior predisposição ao desenvolvimento de doenças. Pois a reação protetora sistêmica desencadeada pelo estresse pode ir além da sua finalidade e dar lugar a efeitos indesejáveis, devido à perda de equilíbrio geral dos tecidos e órgãos e defesa imunológica do organismo. É oportuno lembrarmos mais uma vez Levi (1971): "o ser humano é capaz de adaptar-se ao meio ambiente desfavorável, mas esta adaptação não ocorre impunemente". O perigo parece ser maior nas situações em que a energia mobilizada pelo estresse psicoemocional não pode ser consumida. Aliás, Seyle nos lembra que as doenças de adaptação são predominantemente consequências do excesso de reações de submissão.As colocações acima podem ser mais facilmente comprovadas nas doenças em que notoriamente há um componente de esforço de adaptação, como, por exemplo, nas úlceras digestivas, nas alterações da pressão arterial, crises hemorroidicas, alterações inflamatórias do aparelho gastrintestinal, alterações metabólicas várias etc.O estresse pode ser físico, emocional ou misto. O estresse misto é o mais comum, pois o estresse físico (associado a eventos como cirurgias, traumatismos, hemorragias e lesões em geral) compromete também o emocional já que a dor induz a estados emocionais bastante intensos. O estresse emocional resulta de acontecimentos que afetam o indivíduo psiquicamente ou emocionalmente, sem que haja relação primária com lesões orgânicas. O estresse misto se estabelece quando uma lesão física é acompanhada de comprometimento psíquico (emocional) ou vice-versa. Ö hman, Esteves e Parra (1995) apontam três categorias de acontecimentos estressantes. Na primeira categoria encontram-se aqueles que impõem grandes exigências à capacidade de enfrentamento de uma pessoa e ocorrem com pouca freqüência, como por exemplo, a morte de um ente querido, a perda de um emprego, ser aprisionado etc. Os pequenos acontecimentos estressantes, chamados de problemas do cotidiano constituem a segunda categoria e acontecem com maior frequência na vida das pessoas. Na terceira categoria encontram-se os conflitos contínuos da vida: problemas de casais, desemprego prolongado,dificuldade de educar os filhos, etc.Entretanto, as pessoas diferem quanto à sua forma de reagir aos desafios impostos pela vida. Enquanto algumas são capazes de superar uma perda altamente significativa, outros podem dar início a um transtorno psiquiátrico diante de um acontecimento estressante de menor gravidade. Assim, as variáveis individuais desempenham um papel decisivo na formação de um problema psicópatologico.Além dos acontecimentos estressantes da vida, Barlow (1993) sugere a existência de uma vulnerabilidade biológica e uma vulnerabilidade psicológica necessárias para a formação de um transtorno de ansiedade.A vulnerabilidade biológica refere-se a uma tendência herdada a manifestar ansiedade. Algumas pessoas reagem com uma ativação fisiológica maior aos acontecimentos estressantes. Mas essa resposta fisiológica é pouco específica, não determina por si só, se uma pessoa desenvolverá transtorno de ansiedade ou que tipo de transtorno de ansiedade ou que tipo de transtorno poderá ocorrer.A vulnerabilidade psicológica corresponde a uma percepção de imprevisibilidade em relação ao mundo, que é aprendida, a partir da relação familiar e das experiências de vida. Assim, se uma pessoa possui o componente biológico e desenvolve o componente psicológico, ela estará predisposta a sofrer de um transtorno de ansiedade, à partir do momento em que surgirem os acontecimentos estressantes da vida, os quais funcionam com o estímulo disparador que conduz a um transtorno de ansiedade.

Relação com doenças digestivas


O sistema gastro-intestinal é especialmente sensível ao estresse geral. A perda de apetite é um dos seus primeiros sintomas, devido à paralisação do trato-gastro-intestinal sob ação simpática, e pode ser seguido por vômitos, constipação e diarréia, no caso de bloqueios emocionais. Sinais de irritação e perturbação dos órgãos digestivos podem ocorrer em qualquer tipo de estresse emocional.É geralmente sabida que as úlceras gástricas são registradas com maior freqüência em pessoas que são desajustadas em seu trabalho e que sofrem de tensão e frustração constantes. O Dr. Gray demonstrou que pacientes sob estresse secretam uma quantidade considerável de hormônios digestivos pépticos na sua urina, isso indica que os hormônios do estresse aumentam a produção de enzimas pépticas, ou seja, a úlcera parece ser produzida com o aumento do fluxo dos sucos ácidos, causado pelas tensões emocionais, no estômago, que se encontra desprotegido do muco protetor secretado em estado de homeostase, sob ação do sistema nervoso autônomo parassimpático. A conexão entre distúrbio emocional, secreção gástrica e úlceras está bem documentada. Um estudo recente entre 2000 recrutas do exército americano mostrou que aqueles que apresentavam, durante o exame físico inicial, distúrbio emocional e secreção gástrica excessiva vieram a desenvolver úlceras, mais tarde, sob o peso da vida militar.Estudos de úlceras em macacos mostraram que, aparentemente, tensão emocional provoca úlceras se seu período coincide com algum ritmo natural do sistema gastro-intestinal, na sua fase de bloqueio. O experimento realizado colocava dois macacos em "cadeiras restritivas" individuais e tentava-se condicioná-los a evitar um choque elétrico pressionando uma alavanca. Somente o macaco "executivo" poderia evitar que ele e o outro macaco "controle" não recebessem choque elétrico. O macaco "controle" diante de uma alavanca falsa não apresentou nenhum sinal de úlcera, já o macaco "executivo" depois de certo tempo de experimento morreu, a autópsia revelou grandes úlceras no duodeno. Este macaco era o único que estava sob tensão emocional diante da alavanca que poderia evitar os choques elétricos. O ritmo mais eficiente para produzir úlcera foi o de 6 horas.Para finalizar devemos ressaltar que foi encontrada também uma bactéria, Helicobater pilori, que é também uma das causas de perfuração ulcerante.

Relação com câncer


" Cada um tem sua própria participação na saúde ou na doença, a todo o momento. Os doentes participam de sua própria recuperação." Essa forma de pensar não pretende desfazer, de forma alguma, dos médicos; ela apenas ensina o que pode ser feito em conjunto, entre médico e paciente para a recuperação da saúde.Os Simonton, dirigem o Cancer Counseling and Research Center de Dallas, Texas. Carl é um médico radioterapeuta, especializado no tratamento do Câncer. Stephanie é formada em Psicologia. Eles defendem a idéia de que as doenças somático-viscerais sofrem grande influência psicológica.Ao tratarem de vários casos de doentes com Câncer, eles puderam observar que a vontade de viver influencia na espectativa de vida de seus pacientes. Pacientes que, por algum motivo particular, achavam que teriam que viver mais tempo do que o previsto pelos médicos, realmente o viviam, provando que tinham certa influência sobre o curso de sua própria doença.O casal Simonton parte da premissa de que uma doença não é só um fato físico, e sim, um problema que diz respeito à pessoa como um todo; corpo, emoções e mente. As emoções e a mente tem uma certa função na sensibilidade ao Câncer e na sua recuperação.O Câncer, por exemplo, surge como uma indicação de problemas em outras áreas da vida da pessoa, agravados ou compostos de uma série de estresses que surgem de 6 a 18 meses antes de aparecer o Câncer. Foi observado que as pessoas reagiram a esses estresses com um sentimento de falta de esperança, desespero, desistindo de lutar por uma vida melhor. Acredita-se que essa reação emocional dispara um conjunto de reações fisiológicas que suprimem as defesas naturais do corpo, tornando-o suscetível à produção de células anormais, devido a um desequilíbrio profundo mental, hormonal, orgânico e psicológico.Existe, ainda hoje, uma confusão entre "Efeito placebo" e "Doenças psicossomáticas". O "efeito placebo" ocorre quando um paciente recebe uma prescrição que produzirá um efeito colateral benéfico, o que acontece na realidade, mesmo que não haja nenhum medicamento no comprimido que pudesse produzi-lo. As doenças psicossomáticas, no entanto, são doenças originadas como resultado de, ou agravadas por processos múltiplos.As distorções que ocorrem neste sentido, fazem com que as doenças psicossomáticas pareçam menos reais, o que é puro engano. Costuma-se aceitar a conexão psicossomática em casos de pressão alta, ataques cardíacos, dor de cabeça, doenças da pele etc., mas, com o Câncer, em geral não. No entanto, hoje, já foi comprovada uma ligação evidente entre estresse e Câncer, ligação tão forte que é possível predizer a doença baseando-se na quantidade de estresse sofrida pelas pessoas, na vida cotidiana.Descobertas recentes foram primordiais para paciente canceroso, porque sugerem que efeitos do estresse emocional podem deprimir o sistema imunológico, abalando as defesas naturais contra o Câncer e outras enfermidades. Há maiores possibilidades de que ocorram doenças após acontecimentos altamente estressantes na vida da pessoa. Quando uma pessoa sofre dissabores emocionais, há um aumento não só das doenças reconhecidamente suscetíveis à influência emocional: úlceras, aumento da pressão sanguínea, doenças cardíacas, dores de cabeça, mas também de doenças infecciosas, dores lombares e até acidentes.Foi desenvolvida uma lista com valores numéricos de todos os acontecimentos estressantes da vida de uma pessoa, chegando-se assim, à quantidade de estresse que a pessoa estaria sofrendo. Ao observarmos esta lista, notaremos coisas que nós mesmos achamos estressantes, mas perceberemos também, curiosamente, sucessos pessoais excepcionais, normalmente considerados como sendo experiências agradáveis.Foi observado que essas experiências aparentemente agradáveis para nós, são experiências que implicam em mudanças de hábitos, na maneira de nos relacionarmos com as pessoas e em nossas auto-imagens. Mesmo sendo experiências positivas, podem exigir um grau profundo de introspecção, podendo chegar a causar o aparecimento de conflitos emocionais não solucionados. O ponto principal é, portanto, a necessidade de adaptação à mudança, quer ela seja positiva, quer negativa.Estresse também varia de pessoa para pessoa. Cada um vai agir de uma forma diferente diante das situações. Assim, fica claro que fatores de natureza psicossocial podem modificar a resistência a um número de doenças infecciosas e cancerosas.Muitas pessoas não ficam doentes mesmo quando recebem grandes cargas de estresse. É necessário examinar a reação específica de cada pessoa ao fator estressante.Agora, tornou-se claro, que níveis elevados de estresse emocional aumentam a suscetibilidade à doenças. O estresse crônico resulta na supressão do sistema imunológico, o que por sua vez cria uma maior suscetibilidade à doença, especialmente o câncer. O estresse emocional, realimenta o desequilíbrio emocional. Esse desequilíbrio pode vir a aumentar a produção de células anormais no momento em que o corpo encontra-se menos capacitado a destruí-las.A personalidade individual é também um forte diferenciador entre as pessoas que tem maior ou menor suscetibilidade à doenças. A maneira como reagimos às tensões diárias origina-se de hábitos e é ditada pelas nossas convicções íntimas sobre quem somos, quem deveríamos ser e a maneira como o mundo e as outras pessoas deveriam ser. Existem indícios de que diferentes tomadas de posição em relação à vida, em geral, podem estar associadas com certas doenças.

Relação com crescimento


Os denominados hormônios de adaptação ou hormônios do estresse, são também importantes reguladores do crescimento em geral. ACTH e COL são poderosos inibidores de crescimento e o STH ativador que é realmente denominado hormônio do crescimento. Estes hormônios tem efeitos opostos tão poderosos. Portanto, se uma criança é exposta a estresse excessivo, seu crescimento é prejudicado, sendo tal inibição, pelo menos em parte, consequência do excesso de secreção de ACTH e COL.

Relação com sono


O fato de dormir bem ou não dependerá muito do que fazemos durante o dia. Não devemos nos deixar levar por impulsos, nem pela tensão, além do ponto necessário para aplicar-nos da melhor forma possível ao exercício que desejamos fazer. Deixando-se dominar pela tensão, especialmente nas últimas horas do dia, a reação de estresse por via hormonal poderá processar-se durante toda a noite.Devemos tentar não sobrecarregar desproporcionalmente o corpo ou a mente pela repetição das mesmas ações exaustivas e evitar a repetição inútil da mesma tarefa, quando já se está exausto.Então, para dormir bem precisamos nos resguardar melhor ainda contra o estresse à noite. Não somente reduzindo o excesso de luz, barulho, frio ou calor mas, especialmente, não nos entregando, durante o dia, ao tipo de estresse que nos manterá acordados à noite. Esse estresse, que tende a se perpetuar, pode ser resultado de refeições pesadas, bebidas, perturbações emocionais e muitas outras coisas.

O desgaste da vida


Podemos considerar o estresse como um grau de desgaste do corpo, como um todo. Assim, a estreita relação entre o envelhecimento e o estresse torna-se evidente. O estresse é a soma de todo o desgaste causado por qualquer tipo de reação vital através do corpo, a qualquer momento. Por isso ele é uma espécie de velocímetro da vida.Portanto, a verdadeira idade (não a cronológica, mas a fisiológica) depende muito do grau de desgaste, do ritmo do autodesgaste. A vitalidade é como um tipo especial de depósito bancário que você pode usar para fazer retiradas, mas não para fazer depósitos. O único controle sobre essa fortuna é o ritmo com que você faz suas retiradas. A solução evidentemente, não é suspender as retiradas, pois isso resultaria na morte. Nem é retirar apenas o suficiente para a sobrevivência, pois isso permitiria somente uma vida vegetativa. O processo inteligente é gastar convenientemente a vitalidade, mas nunca malbaratar.Muitas pessoas pensam que, depois de se terem exposto a atividades que resultam em grande estresse, um repouso pode fazer com que se restabeleçam completamente suas condições. Isto, porém é falso, uma vez que cada experiência deixa uma cicatriz indelével, pois ela exige tanta adaptabilidade forçando o organismo como um todo até o nível de exaustão, que não podem ser restabelecidas. É verdade que após certas experiências exaustivas, o repouso pode fazer com que voltemos quase às condições anteriores, pela eliminação da fadiga mais grave. Mas a ênfase fica no termo quase. Desde que passamos constantemente por períodos de estresse e repouso, através de toda a vida, um pequeno déficit de energia de adaptação vai sendo acumulado dia a dia e resulta no que denominamos envelhecimento.

Hipotálamo e estado de estresse


Nosso organismo é dotado de mecanismos adaptativos, nos quais todos os órgãos e tecidos exercem funções que ajudam a manter as condições do organismo, como um todo, estáveis. Nosso organismo possui uma capacidade de equilíbrio que mantém suas condições estáticas, ou constantes, no meio interno.O hipotálamo é a área do sistema nervoso central que tem sob sua responsabilidade várias funções que são básicas para a manutenção e sobrevivência do organismo. Através do sistema nervoso autônomo e do sistema endócrino, o hipotálamo promove uma série de mudanças orgânicas necessárias para a conservação do equilíbrio durante estados de grande atividade física e/ou mental e através de mecanismos próprios, como o mecanismo da fome, da sede e da regulação térmica corporal, produz subsídios que possibilitam o funcionamento integrado, mantendo a harmonia orgânica durante todo o período em que o indivíduo estiver sob a influência do estressor. O funcionamento global do hipotálamo é o grande responsável pela gênese das condições orgânicas para que o sujeito "estressado" possa, dentro de certos limites, se adaptar e superar as mudanças responsáveis pelo estresse.Todo tipo de questionamento relacionado com a situação que se apresenta (estressora) está acontecendo no cérebro e todas estruturas ligadas a ele estão sofrendo a influência da ansiedade, do desconforto, da insegurança, geradas no seu interior. A isso se deve a grande responsabilidade do hipotálamo nos estados de estresse em suprir o cérebro com todos os elementos necessários para a sua importante atividade, não deixando de lado as necessidades globais do organismo, principalmente nos casos de estresse físico, onde a restauração tecidual é o marco das necessidades.O estado de estresse implica numa necessidade aumentada de energia, porque se caracteriza uma grande atividade a nível de sistema neuro-muscular e demais tecidos. Um aumento basal do tônus muscular esquelético surge logo de início, dada à ação das catecolaminas, preparando o indivíduo para possíveis atividades físicas, o que equivale a manter um estado de alerta. Assim, o organismo precisa de um nível aumentado de glicose, pois o sistema nervoso é dependente direto da glicose sangüínea, e outros nutrientes como aminoácidos, sais e vitaminas, indispensáveis para sustentar o aumento da atividade.

Funções do sistema simpático e estresse


Tanto nos estados de estresse físico quanto nos emocionais o hipotálamo ativa o sistema nervoso simpático, responsável por um aumento da freqüência cardíaca e da força de contração ventricular, da pressão arterial, aumentando o fluxo sangüíneo para músculos ativos, ao mesmo tempo que diminui o fluxo para órgãos que não são necessários para aquela atividade, da glicemia e do metabolismo celular em todo o corpo, da glicose e da força muscular, da atividade mental, da coagulação sangüínea, etc. A soma desses efeitos permite que a pessoa desempenhe uma atividade física ou mental bem maior do que seria poss ível em outras circunstâncias2.7.2) Sistema endócrino e estresseO hipotálamo também ativa o sistema endócrino através da estimulação que é capaz de exercer sobre a glândula hipófise. A glândula supra-renal é o alvo mais importante nos estados de estresse, devido a seus hormônios secretados das regiões medular e da camada cortical.

A medula da supra-renal


A liberação dos hormônios produzidos pela camada medular da supra-renal se dá principalmente em resposta a descargas simpáticas. Secreta catecolaminas (adrenalina e pequena quantidade de noradrenalina), durante situações emergenciais e de estresse, produzindo efeitos do tipo simpático e sua principal função é dar suporte "adrenérgico" através do sangue para prolongar os efeitos de origem neural, através de mecanismos hormonais, que se difundem pela via sanguínea.

O córtex da supra-renal


A camada cortical da adrenal secreta os corticosteróides, composição formada por três famílias de hormônios: os mineralocorticóides, os glicocorticóides e os andrógenos. Mas são os glicocorticóides (GC) que têm importância primária nos estados de estresse e na sua composição encontramos em maior quantidade o cortisol (95%), apresentando em similares como hidrocortisona, corticosterona e a cortisona.O efeito mais pronunciado do cortisol é sua capacidade de aumentar a taxa de glicose sangüínea pela neoglicogênese, mas também tem importante ação sobre o sistema cardiovascular, sistema nervoso central, sobre outras glândulas e sobre as respostas inflamatória e imunológica.Os GC ativam em menor grau a dissolução das gorduras em reserva no tecido adiposo, além de inibirem a lipogênese, dando lugar à formação de ácidos graxos, que serão captados pelo fígado e possibilitam o aumento do colesterol circulante, com todos efeitos de anterior clerose previsíveis. Então é bom que se lembre, que não basta fazer dieta, por que o estresse produz o mesmo efeito. Este efeito é mais pronunciado nas extremidades do corpo. Quantidades excessivas deste hormônio produzem quadros de distribuição irregular da gordura, distribuição centrípeta, com maior acúmulo na região toráxica e cervical.Todos esses mecanismos de emergência (glicogênese, lipólise, deposição de glicogênio no fígado, aumento de colesterol etc.), em conjunto protegem o organismo da hipoglicemia e facilitam a estocagem de glicogênio. No aparelho cardiovascular agem reforçando a ação das catecolaminas, pois aumenta o tônus vascular e a força de contração do miocárdio, mas representam uma agressão ao coração. Inibe a síntese das prostaglandinas e prostaciclinas contribuindo para o restabelecimento do volume sangüíneo e da pressão arterial em casos de hemorragias.Os efeitos sobre o sistema nervoso vão desde a regulação de vários processos básicos de crescimento e diferenciação celular até alterações na atividade eletrofisiológica, além de influenciar padrões de do sistema límbico como o hipocampo a área septal, os núcleos basal e humor, motivação e aprendizagem. Ligam-se em pontos específicos do cérebro, em estruturas cortical da amígdala e o indusium griseum.Fora do sistema límbico, os GC concentram-se a nível do neocórtex, no cerebelo, no núcleo olfatório anterior e nas lâminas III, VII e IX da substância cinzenta da medula.Influenciam a diferenciação e o desenvolvimento dos sistemas de neurotransmissores. Agem como reguladores de sistema de catecolaminas, pois aumentam a síntese de certas enzimas relacionadas com a produção das mesmas e induzem a transformação de noradrenalina em adrenalina, portanto diminuindo a agressividade e capacidade de defesa e aumentando a passividade no quadro estressante.Além desses efeitos sobre as catecolaminas, os GC aumentam a síntese da triptofano-hidroxilase, enzima relacionada com a produção de serotonina no cérebro e mesencéfalo, sendo que o estresse aumenta a sensibilidade dos receptores serotoninérgicos, principalmente no córtex frontal, aumentando a excitação e preparando para quadros depressores.Os GC apresentam um grau considerável de especificidade em relação à regulação hormonal da diferenciação celular em vários tecidos. Têm um efeito negativo no crescimento do cérebro e na proliferação das células que compõem o tecido nervoso. A exposição prolongada de células cerebrais aos GC, ou a taxas altas desses, provoca decréscimo do peso cerebral e diminui seu conteúdo em DNA, sugerindo uma diminuição em seu número de células. Interfere negativamente na formação das sinapses, pois provoca um retardo no crescimento dos dendritos corticais e reduz os níveis de gangliosídios cerebrais, que são essenciais nos processos neuronais. Nessa condição, o cortisol inibe a secreção do hormônio do crescimento pela hipófise, das iodotirosinas pela tireóide, tem efeito mineralocorticóide, aumenta a secreção de gastrina e interfere na absorção eletrolítica a nível intestinal.Na fase neonatal tudo isso tem aspectos drásticos, pois o estresse intenso pode resultar em uma variedade de déficits, como conseqüência de sérios danos à nível de sistema nervoso central, pois o processo de desenvolvimento normal deste sistema vai sofrer interferência abrangente dos GC, podendo gerar sérias mudanças neuroquímicas e neuroanatômicas. Qualquer tratamento que envolva a administração de glicocorticóide na fase neonatal ou de crescimento também terá conseqüências drásticas. Mas dependendo do tempo de administração e da dose, os GC podem acelerar ou retardar a maturação funcional.É possível que a grande importância do aumento destes hormônios e o conseqüente aumento das respostas durante o estresse sejam possibilitar, a nível cerebral, a comutação de um estado "distrófico" (estressado) para um estado "eufórico", criando condições compatíveis com as necessidades do momento, permitindo o restabelecimento das capacidades cognitivas e que o indivíduo se torne capaz de enfrentar o estresse.O cortisol também tem importante papel na diminuição da defesa do organismo pela sua resposta antiinflamatória, em contraponto à reação de defesa inflamatória produzida por hormônios como aldestorerona e desoxicorticosterona. Influencia também as respostas imunológicas, bloqueando a síntese de interferon, inibindo as interleucinas o que leva à supressão das respostas mediadas por linfócitos T, a síntese de prostaglandinas e leucotrienos por inibição do ácido aracdônico, mediador das respostas inflamatórias imunes.Nos estados de estresse as catecolaminas, cuja liberação se segue ao aumento de atividade do sistema nervoso simpático, constituem o primeiro mecanismo hormonal com que o organismo lança mão como suporte glicemico, seguido por liberação do GC em fases posteriores. Ambos são fundamentais, necessários para o desempenho das atividades, principalmente cerebrais, que são de grande importância durante a Síndrome geral de adaptação.O nosso organismo tem mecanismos muito eficientes para nos sustentar quando somos submetidos a situações estressantes, mas esta eficiência pode falhar no caso de estimulações muito intensas ou muito prolongadas, capazes de tornar o organismo inábil em promover o seu equilíbrio. Então, surgem vários distúrbios orgânicos característicos da fadiga, como cefaléia, taquicardia, mãos frias, mudança de apetite, cansaço muscular, falhas de memória, distúrbios sexuais, má digestão, etc. As doenças psicossomáticas são muito comuns como resultado ou complicações dos estresses psíquicos. Os estressados crônicos apresentam uma variedade de distúrbios que podem culminar com quadros de complicações como: infarto do miocárdio, úlceras pepticas, doenças circulatórias, envelhecimento precoce etc.


O TRABALHO E O ESTRESSE


Várias das patologias hoje estudadas pela Medicina do Trabalho têm íntima correlação com o estresse. O desgaste a que pessoas são submetidas nos ambientes e nas relações com o trabalho é fator dos mais significativos na determinação de doenças. Este trabalho não escapa ao conhecimento médico, mas também é fato que o espaço dedicado na anamnese à investigação destes aspectos é pequeno em relação à sua importância.


A influência da cultura


O conjunto de práticas e as redes de significados compartilhados em grupamentos sociais formam o processo cultural. Tem permanência de tempo, tem caráter de coletividade e tem continuidade, além da vida de quem a cria (Laraia). Este processo realiza a construção social da realidade. Uma cultura adquire "conformação e caráter específicos graças à coerência e unidade de suas instituições sociais. Tais instituições possibilitam a continuidade social e constituem os instrumentos efetivos do seu equilíbrio"(Laraia).Para Mello Filho (1988), a cultura é o resultado das atitudes, idéias e condutas compartilhadas e transmitida pelas pessoas de uma sociedade, juntamente com as respectivas transformações, isto é, invenções, métodos de investigações do ambiente e objetos manufaturados. Por isto é importante a filosofia de vida e visão do mundo que presidem a cultura, na construção do dinamismo dia a dia.As características da cultura representam potencialidades adaptativas e estressoras, dentro da numerosa gama de possibilidades de transformações, reproduções e expressões próprias da complexidade e das riquezas humanas. Mas, existem processos culturais que limitam e moldam a expressão desta natureza sobre o que Geertz (in Laraia) afirma: "... um dos mais significativos fatos sobre as pessoas é a constatação de que todos nascem com um equipamento para viver mil vidas, mas terminam tendo vivido uma só... o homem não é apenas o produtor da cultura, mas também num sentido especificamente biológico, o produto da cultura".Existem estudos em que a atuação da cultura sobre o biológico se torna evidente, no processo do adoecer ou do curar. Por exemplo, o surgimento ou não de sintomas de mal-estar provocados pela ingestão combinada de determinados alimentos: leite com manga. Relata-se, também, o caso de africanos removidos violentamente de seu continente, ou seja, de seu ecossistema e de seu contexto cultural, que, transportados para uma terra estranha, perdiam a motivação para continuar vivos. Os casos de curas decorrentes da "fé" no remédio ou na religião.Os processos psicossociais são constituídos, em parte, por percepções e atitudes dos indivíduos e, em parte, por elementos culturais que direcionam os vínculos, reproduzem e recriam valores sobre vários fatos da realidade. Os critérios específicos sobre saúde, doença, indivíduo, trabalho, produtividade, força, vulnerabilidade são construídos pela cultura e transformada pelos indivíduos.A cultura é edificada a partir do meio ambiente. O meio ambiente é o mundo externo e a realidade imediata. Realidade esta, que segundo Berger e Luckmann (1987) é decorrente da vida quotidiana, que se apresente interpretada pelos homens e é subjetivamente dotada de sentido para eles, na medida em que forma um mundo coerente.Existem estudos realizados por Wiittkower sobre estresse cultural, conforme relata Mello Filho (1983) a partir dos quais é possível relacionar respostas psicossomáticas e cultura. Neles, foram identificados aspectos culturais estressantes, como o uso acentuado de tabus, saturação de valores, instabilidade de modelos culturais, privação de vida social, rigidez de normas e condições minoritários. Assim, concluímos que as respostas psicossomáticas sofrem influências diferentes em cada cultura.

A Cultura empresarial


Toda empresa é um conjunto sócio-cultural complexo, organizado para realização de serviços, fabricação de coisas, transformação ou extração de produtos da natureza. Segundo Lapassade (1983), constitui-se de um sistema de redes, de status e papéis.Este complexo de pessoas, com seus modos próprios, transforma e provoca transformações no trabalho que se realiza no espaço empresarial. Suas atitudes visam à satisfação de necessidades organizacionais e individuais, a partir de limites estruturais e tecnológicos, sobre as quais se processam acomodações dentro e fora do espaço empresa.Na cultura empresarial sobressaem valores objetivos e impessoais, isto é, não contando com a emoção, vê-se o indivíduo de forma incompleta, com habilidades específicas para a realização de tarefas, isolado das suas características de ser, das suas experiências de vida. Desta forma, durante a relação indivíduo-empresa, há uma cisão do comportamento: de um lado a força de trabalho com subordinação às regras da empresa, de outro o vivenciar emoções nem sempre expressas adequadamente.O processo de firmar contrato de trabalho, na verdade, caracteriza-se por acatar as normas, os valores e os procedimentos utilizados e cobrados de forma coletiva. Nas empresas brasileiras, a ação empresarial passou a ser contida a partir da Consolidação das Leis do Trabalho, que regulamenta o registro, a remuneração, o repouso, o afastamento, a validade de atestados médicos etc, no sentido de dar o mínimo de garantia ao cidadão que trabalha. No entanto, diante das novas imposições do capitalismo selvagem em voga, estas regras estão se afrouxando para dar lugar à maximização do lucro e competitividade.Ao celebrar o contrato de trabalho, a pessoa com todos os fenômenos intrapessoais e interacionais que caracterizam sua identidade, acata as normas organizacionais. A pessoa quando é admitida na empresa, traz consigo sua história, sua personalidade e uma forma de funcionar tanto orgânica como psíquica e social. E tende a produzir nas suas relações não só as expectativas, mas também sua história, que vai interagir com o sistema de organização, manutenção e de adaptação do indivíduo, do grupo e da empresa.O "homem organizacional" leva toda sua potencialidade física, as características mentais, as anatômicas, as fisiológicas e as sensitivas para a empresa. Leva também sua potencialidade social: a história de vida, experiências adquiridas, os valores introjetados e a capacidade de compartilhar.A entrada da pessoa para o sistema empresa é celebrada através da Consolidação das Leis do Trabalho, de práticas administrativas e de procedimentos seletivos específicos. Implícito a este momento, instala-se o contrato psicológico de trabalho. Este trato não é explicitado de forma direta, mas é fator determinante no processo adaptativo do indivíduo na empresa. Mas agora com a flexibilização das regras, recomendadas inclusive pelo Ministério do Trabalho, a ansiedade do trabalhador aumenta pelas incertezas e ameaças de desemprego, procurando sujeitá-lo mais ainda ao espírito empresarial.Para atuação deste "homem organizacional" apenas alguns aspectos são utilizados, estimulados e aceitos. Não se pretende o trabalho para o homem, mas o homem para o trabalho, acionando o gerenciamento da moda chamado de "reengenharia ou qualidade total", para extrair o máximo em favor da empresa.Arendt faz a seguinte reflexão sobre a autonomia da pessoa no seu trabalho: "o anormal laborans pode escapar à sua difícil situação como prisioneiro do ciclo interminável do processo vital, à eterna sujeição, à necessidade do labor e do consumo, unicamente através da mobilização de outra capacidade humana: a capacidade de fazer fabricar e produzir o que é atributo do homem faber, o qual, como fazedor de instrumentos, não só atenua as dores e fadigas do labor como erige um mundo de durabilidade".Codo destaca que "a sobrevivência de um organismo depende em última instância da capacidade física, biológica e psicológica de transformar o meio a sua imagem e semelhança, portanto, de autotransformar-se à imagem e semelhança do meio".O grupo de trabalho legítima as articulações entre interesses individuais, coletivos e empresariais. Formam-se redes de influências com processos relativos à cooperação, competição, conflitos, nível de motivação e pressões externas. Formam-se também, redes de afetos, emoções e sentimentos entre as pessoas com as quais se mantêm variada frequência e intensidade de convivência.O equilíbrio é um dos processos determinantes da dinâmica do grupo. Está associado ao contexto amplo em que está inserido. Sobre os grupos, Lewin, citado por Amado, afirma que "grupos são totalidades dinâmicas que resultam das interações entre seus membros. Estes grupos realizam formas de equilíbrio no seio de um campo de forças. É em função da organização perceptiva do espaço social que as energias postas em jogo se completam e se combatem".A reciprocidade no grupo é elemento definitivo na estrutura de grupos e na empresa. Se dentro do grupo de trabalho na empresa a regra é não quebrar ou não parar a produção, se ocorre esta quebra em função de doença, estabelece-se uma condição de suspensão da reciprocidade, atingindo-se vínculos de produtividade que existem entre os indivíduos desse grupo. Desencadeiam-se novos tipos de vínculos em função dos sintomas e a alteração de comportamento do queixoso, novos fatores da dinâmica do grupo. Para Rodrigues, esta inter-relação pessoa -empresa será mais ou menos conflituosa quanto maiores forem as diferenças de expectativas dos dois pólos ou quanto mais rígidos eles forem, com relação à capacidade de adaptação.


A importância do lazer


A diversão e descontração torna-se cada vez mais importante no combate ao estresse puramente mental, físico e psicológico ( todos nós conhecemos os danos causados pela preocupação). Há muitos estudos da medicina psicossomática descrevendo a produção de úlceras gástricas, hipertensão e vários outros males pela preocupação crônica em relação a problemas de ordem moral e econômica. E o melhor remédio aqui é a diversão e a descontração em que se encontra qualquer coisa que tome o lugar dos pensamentos preocupantes, para afugentá-los, e nada afasta tão eficazmente pensamentos desagradáveis quanto a concentração em pensamentos agradáveis.


O CONTROLE DAS EMOÇÕES


Tens sido...Um homem que as desgraças e recompensa da SorteAceitas com igual gratidão... Dá-me o homem, Que não é escravo da paixão, que eu o trareiNo fundo do meu coração, sim, no coração do meu coraçãoComo faço contigo... (Hamlet a seu amigo Horatio, Shakespeare). Desde os tempos de Platão, o senso de autodomínio, de poder agüentar as tempestades emocionais que trazem as desgraças da sorte sem ser "escravos da paixão", tem sido louvado. O objetivo que devemos atingir é o equilíbrio mental e psicológico não a eliminação das emoções: todo sentimento tem seu valor e sentido. Mas, se precisa da emoção ccontrolada, o sentimento proporcional à circunstância. Quando as emoções são abafadas demais, criam o embotamento e a distância; quando extremas e persistentes demais tornam-se patológicas, como na depressão paralisante, na ansiedade esmagadora, na raiva demente e na agitação maníaca.As pessoas não precisam evitar sentimentos desagradáveis, eles podem contribuir para uma vida criativa e espiritual. Só devemos impedir que eles desloquem contigo todos os demais estados de espíritos agradáveis.Controlar nossas emoções é uma atividade de tempo integral: muito de que fazemos é uma tentativa de controlar o estado de espírito. Tudo, desde ler um romance ou ver televisão até as atividades e companhias que preferimos, pode ser uma maneira e nos sentirmos melhor.No plano do cérebro muitas vezes temos pouco ou nenhum controle sobre quando seremos arrebatados pela emoção e sobre qual emoção eclodiremos. Mas podemos ter alguma voz sobre o quanto durará uma emoção. A tristeza, preocupação ou ira habituais passam com o tempo, mas quando as emoções são intensas demais como a ansiedade crônica, a ira descontrolada ou a depressão, podem exigir medicação e/ou psicoterapia.Hoje, um sinal da incapacidade de autocontrole emocional pode ser o reconhecimento de quando a agitação crônica do cérebro emocional é demasiado forte para ser superado sem a ajuda farmacológica.Estudos afirmam ainda a independência da inteligência emocional da cognitiva, constatando pouca ou nenhuma relação entre graus de QI e o bem estar emocional das pessoas.Pesquisas demonstraram ainda, que não foi unanimidade entre os que acham que estados de espírito negativos devem ser mudados. Algumas pessoas admitem que jamais tentam mudar seu estado de espírito, pois para elas todas as emoções são "naturais" e devem ser experimentadas como se apresentam. Outras buscam regularmente entrar em estados desagradáveis por motivos pragmáticos: médicos que precisam estar sombrios para dar más notícias a pacientes, cobradores que enfurecem para ser mais firmes com os caloteiros, jovens que se provocam raiva para ajudar o irmão menor contra os valentões infantis. Mas tirando estes raros cultivos propositais de sentimentos desagradáveis a maioria se queixava de que estava à mercê de seus estados de espírito.


Mecanismo da raiva e seu controle


" A ira jamais é sem motivo, embora raramente um bom motivo".(Benjamim Franklin).Em parte a afirmativa acima é confirmada em Goleman quando acha que deve haver liberação da ira até mesmo com perda da cabeça, mas nunca devendo resultar em comportamentos induzidos por ela.Existem vários tipos diferentes de raiva. As amígdalas bem podem ser uma fonte principal da súbita centelha de cólera que sentimos quando estamos em perigo. Mas é mais provável que no outro extremo dos circuitos emocionais, o neocórtex, fomente raivas mais calculadas, como a fria vingança ou indignação com a injustiça.De todos os estado de espírito de que as pessoas querem escapar, a raiva é aquele que elas têm mais dificuldade para controlar. Ela é a mais sedutora das emoções negativas. Ao contrário da tristeza, a raiva energiza e até mesmo exalta. As pessoas inundam a mente dos mais convincentes argumentos e justificativas para dar-lhe razão. O poder sedutor e persuasivo da raiva pode em si explicar porque algumas opiniões sobre ela são tão comuns: que é incontrolável ou que, não deve ser controlada e que dar-lhe vazão numa "cartase" faz bem. Esta visão em relação à raiva é enganosa. Ela pode ser inteiramente evitada se evitarmos ruminações e procurarmos ver as coisas de uma outra forma, encontrar o lado positivo da situação.Um disparador universal da raiva é "estar em perigo". O perigo pode ser uma ameaça física direta, ameaça simbólica a auto-estima ou dignidade, tratamento injustos ou grosseiros, insulto ou humilhação etc. Essas percepções atuam como gatilho instigante de uma onda límbica, que tem um duplo efeito sobre o cérebro. Uma parte dessa onda é a liberação de catecolaminas, que geram um rápido surto de energia que dura alguns minutos, durante os quais o corpo se prepara para uma boa briga ou fuga, dependendo de como o cérebro racional avalia a posição. Outra via impulsionada pela amígdala percorre o ramo hipotálamo-adrenocortical, cria um passo de fundo tônico geral de prontidão para a ação, que pode durar horas ou até mesmo dias fazendo com que o cérebro fique em vigia e reações posteriores formem com total rapidez.Quando o corpo já se acha em estado de irritação devido a algum estímulo, pode disparar, um seqüestro emocional de intensidade especialmente grande. Esta dinâmica atua quando alguém se zanga. A raiva não tolhida pela razão facilmente explode em violência. Nesse ponto, as pessoas não perdoam e estão além do alcance da razão, que com ela ficou conivente. Seus pensamentos giram em torno da vingança e represália, indiferente às conseqüências.A raiva pode ser completamente interrompida se uma informação mitigante vier antes que se dê vazão a ela. Pois esta informação mitigante permite uma reavaliação dos atos que provocam a raiva. Mas ela só funciona em níveis controlados de raiva, pois em níveis mais elevados para certos indivíduos há uma "incapacitação cognitiva" - as pessoas não mais pensam direito.Outro poderoso artifício moderador do estado de espírito é a distração, a diversão, mudar de ambiente, afastar-se da outra pessoa no momento da discussão. Dar vazão à raiva é uma das piores maneira de esfriar: as explosões de raiva tipicamente inflam o estímulo no cérebro, deixando as pessoas mais iradas. Talvez soltar a raiva funcione: quando ela é expressa diretamente à pessoa visada, quando devolve o senso de controle ou corrige uma injustiça. Mas muito mais acertivo é a pessoa esfriar o cérebro por criar alternativas intelectuais e depois de forma mais construtiva enfrentar a outra pessoa.


A preocupação e seu controle


A preocupação é, num certo sentido, um ensaio do que pode dar errado e como lidar com isso. A tarefa da preocupação seria de apresentar soluções positivas para o perigo da vida, prevendo-os antes que surjam. Mas as preocupações crônicas, repetitivas, que se reciclam sempre, jamais se aproximam de uma solução positiva. As preocupações parecem surgir do nada, são incontroláveis, gera um rumor constante de ansiedade, são imunes à razão e prendem o preocupado numa única e inflexível visão do tópico que o preocupa. Quando esse mesmo ciclo de preocupação se intensifica e persiste, beraiva o limite de seqüestros neurais completos, as perturbações da ansiedade: fobias, obsessões e compulsões, ataques de pânico. Em cada uma dessas perturbações, a preocupação se fixa de um modo distinto; para o fóbico, as ansiedades giravam em torno de uma situação temida; para o obsessivo, fixa-se em prevenir alguma temida calamidade; nos ataques de pânico, a preocupação se concentra num medo de morrer ou na perspectiva de ter o próprio ataque. As preocupações quase sempre se expressam ao ouvido mental, não ao olho mental - quer dizer, em palavras, não em imagens. Um fato importante para o seu controle começou a ficar claro quando estudaram a preocupação como um tratamento para a insônia. A ansiedade, observaram outros pesquisadores, surge em duas formas: cognitiva, ou idéias preocupadas, e somática, os sintomas psicológicos da ansiedade, como suor, coração disparado, tensão muscular. Borkovec constatou que o principal problema dos insones não era o estímulo somático, o que os mantinha acordados eram os pensamentos intrusos. Eram preocupados crônicos, e não podiam parar de preocupar-se, por mais sono que tivessem. Eles se preocupam com uma ampla gama de coisas, a maioria das quais não tem a menor possibilidade de acontecer: vêem perigos na jornada da vida que outros jamais notam. Contudo, os preocupados crônicos dizem a Borkovec que a preocupação os ajuda e se autoperpetua. O hábito de preocupar-se é reforçante. Há na preocupação, pelo menos para o cérebro límbico primitivo, alguma coisa de mágico. Como um amuleto que afasta um mal previsto, a preocupação ganha psicologicamente o crédito de prevenir o perigo com o que se está obcecado. Enquanto as pessoas estão mergulhadas em tais pensamentos, parecem não notar as sensações somáticas da ansiedade que desencadeam o coração disparado, as gotas de suor, os tremores e a medida que a preocupação continua, na verdade parece eliminar parte dessa ansiedade, pelo menos no que se reflete às batidas cardíacas. Berkovec descobriu alguns passos simples que podem ajudar mesmo o mais crônico preocupado a controlar o hábito. O primeiro passo é a autoconsciência, pegar os episódios preocupantes o mais perto do início possível. As pessoas aprendem métodos de relaxamento que podem aplicar nos momentos em que reconhecem o início da preocupação. Os preocupados também precisam contestar ativamente os pensamentos preocupantes; sem isso, a espraival de preocupação continuará voltando. Assim, o passo seguinte é assumir uma posição crítica em relação às suas suposições. A combinação de atenção e saudável ceticismo atuaria, como um freio na ativação neural da preocupação a um nível de baixa ansiedade. A geração ativa desses pensamentos prepara os circuitos que inibem o impulso límbico de preocupar-se; ao mesmo tempo, a indução ativa de um estado de relaxamento contrabalança os sinais de ansiedade que o cérebro emocional envia para todo o corpo. Para pessoas com preocupações tão severas que se tornaram fobia, distúrbio obsessivo-compulsivo ou de pânico, talvez seja prudente recorrer à medicação para interromper o ciclo mas, contenção dos circuitos emocionais por meio de terapia tornou-se necessário posteriormente para reduzir a probabilidade de que os problemas de ansiedade retornem quando se parar a medicação.

Como se realiza o controle emocional


A perturbação emocional pode ser apagada da mente através de repressores, que são atitudes que habitual e automaticamente podem funcionar. Embora certas pessoas pareçam calmas e imperturbáveis, às vezes fervilham de perturbações fisiológicas que ignoram. O contínuo desligamento de emoções como raiva ou ansiedade não é incomum: cerca de uma pessoa em seis apresenta o padrão, segundo Weinberger. Permanece a questão, claro, de saber até onde eles são de fato calmos e controlados. Podem realmente não ter consciência dos sinais físicos de emoções aflitivas, ou simplesmente fingem calma? A resposta a isso veio de uma pesquisa de Richard Davidson. Seu estudo valeu-se do fato de que (nas pessoas destras) um centro-chave para processar a emoção negativa é a metade direita do cérebro, enquanto que o centro da racionalidade fica na esquerda. Assim que o hemisfério direito reconhece que uma palavra é perturbadora, transmite essa informação pelo corpo caloso para o centro da fala do lado esquerdo e uma resposta cognitiva é desencadeada. Assim o controle diante duma reação emocional inevitável aparece sempre em retardo até que se passe a descoberta duma solução cognitiva capaz de dar-lhe evasão. Usando um complexo dispositivo de lentes, Davidson pôde mostrar uma palavra de modo que fosse vista apenas na metade do campo visual, portanto exposta só a uma metade do cérebro. Devido à projeção cortical cruzada do sistema visual, se a exibição era para a metade esquerda do campo visual, era reconhecida primeiro pela metade direita do cérebro, com sua sensibilidade à perturbação emocional. Se era para a metade direita, o sinal ia para o lado esquerdo do cérebro, sem ser percebido quanto à perturbação.Quando as palavras eram apresentadas ao hemisfério direito, havia um atraso no tempo que as pessoas imperturbáveis levavam para processar uma resposta - mas apenas se a palavra a que se submetiam era perturbadora. O atraso aparecia apenas quando as palavras eram apresentadas ao hemisfério direito, nada acarretando se eram apresentadas ao hemisfério esquerdo. Em suma, a imperturbabilidade eles parece dever-se a um mecanismo neural que torna mais lenta ou interfere com a transferência da informação perturbadora . A implicação é que eles não estão fingindo sua falta de consciência de como foram perturbados: o cérebro nega-lhes esta informação,porque a reação nem sempre é consciente, mas graças à preparação anterior pode flexibilizar a resposta.Essas pessoas, negam que a tensão as estejam perturbando, e quando simplesmente em repouso, apresentam um padrão de ativação frontal esquerda, associada com sentimentos positivos. Essa atividade do cérebro pode ser a chave das suas afirmações positivas, apesar da subjacente estimulação fisiológica da perturbação.

Tabelas de calorias por alimentos II







Tabelas de calorias por alimentos




Opinião dos alunos II

BEATRIZ

Você acha que a Internet atrapalha um relacionamento amoroso?
R:
A Internet em si não, mas sites de relacionamento (ex. Orkut),
Ainda mais relacionamentos entre pessoas ciumentas. Porque muitas
Vezes surge uma briga apenas por causa de um ‘comentario’ e acredito
Que isso desgaste o relacionamento, mas se duas pessoas se amam,
Não há nada que atrapalhe.

Você namoraria com alguém pela Internet?
R:
Pela Internet não, porque não existe relacionamento ‘virtual’, pelo menos pra mim. Mas namoraria, talvez, alguém que conheci pela Internet.

Descreva uma história de um relacionamento amoroso pela Internet.
R:
Eu presenciei um caso de relacionamento pela Internet, da minha amiga. Ela conheceu um menino em uma comunidade (no orkut), e eles começaram a conversar, e foram se envolvendo cada vez mais. Ficaram 6 meses namorando pela Internet, até que um dia, ele veio para o aniversário dela, e eles beijaram-se. Começaram então a namorar sério, mas com a distância entre eles, o namoro deles fica mais na Internet, do que em casa, pois eles se falam todos os dias pela Internet e só se vêem de fim de semana. Estão juntos há bastante tempo!

BETINA

Você acha que a Internet atrapalha um relacionamento amoroso?
R: Acredito que depende das pessoas que estão se relacionando. Mas nas maioria das vezes atrapalha, pois muitos namorados e namoradas tem ciúmes, por causa de comentários, recados e elogios de amigos, ou até que desconhecidos fazem.

Você namoraria com alguém pela Internet?
R:
Não, pois na internet é muito difícil as pessoas conhecerem com sinceridade. Além de muitas pessoas de má fé se aproveitarem de pessoas que, realmente, querem procurar um amor de verdade.

Descreva uma história de um relacionamento amoroso pela Internet.
R:
Tenho uma amiga, onde ela e o noivo dela se conheceram pela internet. Eles se conheceram por um chat, onde pessoas de vários locais do Brasil conversam entre si. Lá, eles eram os únicos de Guarulhos, então pegaram os números de telefone e e-mails. Começaram a conversar até que começaram a namorar virtualmente. Eles marcaram de sair, e ocorreu tudo bem. E hoje, aquele namoro virtual virou um amor verdadeiro, sendo agora até noivos!

Opinião dos Alunos

FERNANDA

VOCÊ ACHA QUE A INTERNET ATRAPALHA UM RELACIONAMENTO AMOROSO?
R: Sim,a internet causa grandes prejuízos num relacionamento amoroso.
pois ela pode causar um certo ciúmes dentro da relação.

VOCÊ NAMORARIA COM ALGUÉM PELA INTERNET? POR QUÊ?
R: Não, não namoraria alguém da internet. Pois não desejo ter relações com uma pessoa que não conheço

COLOQUE UMA HISTÓRIA DE UM RELACIONAMENTO AMOROSO PELA INTERNET.
R:
Patrícia e Eduardo batiam papo todos os dias pela internet. Um dia de madrugada, Adriana, irmã de Patrícia, estava sem sono e resolveu entrar no site como se fosse à irmã. Ela mentia, falava besteiras, apesar de saber que não era Patrícia que estava ali aos poucos os dois foram se entendendo e mostrando sinceridade, um ao outro, e não passavam um dia sem falar. Os dois começaram a se apaixonar sem nunca terem se visto. Foi aí que resolveram finalmente marcar o primeiro encontro. Os dois descreveram as roupas que usariam, apesar de já terem visto fotos um do outro, nunca é a mesma coisa ao vivo e em cores. Adriana conta que fez uma mega produção desde a cor da unha até a escovinha básica no cabelo. Ela estava super nervosa, suava frio. Eduardo conta que não ficou tão nervoso, mas que estava com grandes expectativas. E finalmente eles se encontraram, os dois conversaram como já se conhecessem a anos e começaram a namorar, desde então, nunca mais se desgrudaram. Hoje, são casados e tem um filinho lindo de 4 anos chamado Patrick.
BIANCA

VOCÊ ACHA QUE A INTERNET ATRAPALHA UM RELACIONAMENTO AMOROSO?
R:
Dependendo do modo em que ela é usada sim, pois pessoas podem querer atrapalhar inventando historias e sites de relacionamento, por exemplo, pessoas que usam isso de ma fé pode acabar atrapalhando sim um relacionamento.

VOCÊ NAMORARIA COM ALGUÉM PELA INTERNET? POR QUÊ?
R:
Não, não namoraria. Creio que a sinceridade e o caráter de uma pessoa não podem ser vistos através de uma tela, por trás dela ninguém sabe quem e como se esconde o que realmente pensa quem está do outro lado, assim como ela pode esta falando a verdade ela pode estar enganando.

COLOQUE UMA HISTÓRIA DE UM RELACIONAMENTO AMOROSO PELA INTERNET.
R:
Vários casos com finais felizes e tristes podem citar, mas um que todos nós tomamos conhecimento, que foi o caso da adolescente Eloá. Uma jovem que acabou perdendo a vida devido a intrigas por um site de relacionamento, onde seu namorado viu algo indesejado e por motivos de ciúmes acabou seqüestrando a garota, muito revoltado com todo transtorno acabou matando-a.
RENATO

VOCÊ ACHA QUE A INTERNET ATRAPALHA UM RELACIONAMENTO AMOROSO?
R:
Depende muita das pessoas que estão se relacionando. Mas no geral, eu acredito que sim ! Pois pessoas podem enganar outras, mentindo sobre aparência, idade entre muitas coisas.

VOCÊ NAMORARIA COM ALGUÉM PELA INTERNET? POR QUÊ?
R:
Não namoraria, pois não posso confiar em uma pessoa que nem conheço, nunca à vi. E se não posso confiar nela, não teria nenhuma espécie de relação.

COLOQUE UMA HISTÓRIA DE UM RELACIONAMENTO AMOROSO PELA INTERNET.
R:
Alessandra conheceu seu marido pela internet (Orkut). Ela morava em Manaus e ele em São Paulo. Ficaram um ano inteiro conversando e quando foi no outro ano, ele foi conhecê-la e conhecer sua família em Manaus. Passou um mês com a Família da Alessandra! Ele voltou para São Paulo. Ela sentiu muita falta! Mas quando foi no meio do ano, ela foi para São Paulo e hoje mora com ele, e se sente a pessoa mais realizada, pois além de tudo isso, ela está prestes a dar a luz um fruto desse amor! E estão muito felizes!



Betina

VOCÊ ACHA QUE A INTERNET ATRAPALHA UM RELACIONAMENTO AMOROSO? R:Sim,porque causa ciumes em muitas pessoas,e isso pode acarretar em um término de namoro casamento e etc.

VOCÊ NAMORARIA COM ALGUÉM PELA INTERNET? POR QUÊ?

R:Sim,porque o verdadeiro amor da nossa vida pode estar do outro lado da tela,mais é preciso tomar muito cuidado quanto á isso !

COLOQUE UMA HISTÓRIA DE UM RELACIONAMENTO AMOROSO PELA INTERNET.

R:Existem muitos casos de relacionamento pela internet,mais o que eu vou citar e sobre uma menina chamada Aline que conheceu um menino,Rodrigo,pela internet e eles estão juntos a 1 ano.

Riscos do Computador e Internet

Monitores


Monitores que agride a camada de ozônio:
O único monitor que não agride a camada de ozônio é o CRT.



Monitores que agridem a vista:
Em relação ao LCD,o monitor CRT é o mais prejudicial a vista,porém a diferença entre eles é muita pequena.

Monitor que esquenta o ambiente:
O CRT esquenta mais o ambiente do que o LCD,por possuir maior consumo de energia.


Postura


Atualmente, os computadores são essenciais, se tornaram, talvez, o principal instrumento de trabalho da atualidade. No entanto, passar várias horas de frente o PC pode trazer sérios prejuízos para a saúde. Os principais sintomas são: dores nas costas, ombros e cabeça, tendinite e fadigas muscular.

Cabeça e pescoço: As dores de coluna estão, muitas vezes, relacionadas com o mau posicionamento da cabeça e do pescoço. Para reduzir as chances de lesões na cabeça e no pescoço, evite torcê-los ou sacudi-los de forma repetitiva. Utilize, também, um suporte de papéis para eliminar movimentos laterais com a cabeça.
Uma mesa de trabalho inadequada pode causar dores na nuca, nas costas e na cabeça. Considere a utilização de um móvel que permita bom espaço para movimentação das pernas e ofereça altura suficiente para posicionar o teclado de forma correta - aproximadamente 70 centímetros do chão.

Olhos: Quanto menores o brilho e os reflexos na tela do monitor, maior o conforto para os olhos. Se o ajuste nos controles manuais ou o reposicionamento do monitor não corrigir esses efeitos, coloque um toldo de papelão sobre ele. Ou, então, compre uma proteção antiofuscante, também conhecida por protetor de tela.
A posição do monitor é
importante para evitar problemas de coluna e de fadiga ocular. Ele deve estar numa distância de aproximadamente 70 centímetros da face do usuário, ao nível dos olhos ou um pouco abaixo deles. Se o gabinete da máquina não permitir esta disposição, coloque alguns livros sob o monitor.Ao trabalhar, evite o excesso de luz ambiente externa e o brilho nas paredes próximas ao computador e elimine os reflexos na tela do monitor.
A iluminação precisa ser controlada para não se sobrepor à tela ou produzir reflexos indesejados. Dê preferência aos lustres com ajuste manual. Confira se a luminosidade está adequada: olhe para a tela do micro não pode haver pontos de luz notáveis atrás ou ao redor dela.
Distancie seus olhos do monitor a cada 10 minutos, focalizando-os o mais longe possível durante 5 segundos. Esse procedimento minimiza a fadiga ocular.

Costas: Por mais correta que seja sua postura, a pressão sobre os discos lombares aumenta em até 30% quando você está sentado. A Nasa realizou uma serie de estudos com gravidade zero e descobriu que um corpo em descanso posiciona-se entre o estado de sentar e o de deitar. Como não existe uma fórmula exata, os especialistas aconselham que cada profissional escolha a postura que mais lhe agrade com coerência, é claro. Aliado a isso, eles dizem que sentar de uma maneira segura se resume em levantar-se de vez em quando.

Antebraço,punho e mão: Na digitação evite realizar o mesmo movimento com as mãos durante muito tempo, procure realizar uma digitação suave; conserve as mãos retas.
Priorize a compra de uma cadeira confortável,
ótimo acessório para minimizar o estresse do corpo. Ela deve ter um encosto ajustável (para frente e para trás), que permita uma reclinação de até 30 graus. Prefira encostos altos, pois garantem maior apoio para as costas, diminuindo a tensão localizada. Verifique se a cadeira oferece suporte para a região lombar, descanso de braço com almofadas e uma base com cinco pernas para reduzir o risco de quedas. Digite com os braços formando um ângulo de 90 graus. Isso é importante para garantir a boa circulação sangüínea nos membros superiores.
Não se empolgue com a bela aparência desses periféricos. Prefira os modelos com suporte de pulso, que deve ser grosso e almofadado e estar no mesmo nível físico do teclado - nunca abaixo. Dores nas mãos, sensibilidade ao toque, adormecimento e formigamento dos dedos são os principais sintomas de lesões por esforço repetitivo, doença crônica que atinge ombros, braços, pulsos e mãos. Nunca ignore os possíveis sintomas. Deixar para lá pode ser muito pior. Quando você utiliza o mouse, movimenta os músculos mais fortes do ombro e dos braços. Por isso, tenha cautela ao manusear o periférico. Não use força para clicar ou mover o mouse; mantenha o pulso numa posição neutra; altere a postura das mãos durante o trabalho.

Cotovelo: O cotovelo de tenista é uma causa comum. Trata-se de uma dor na porção lateral (externa) do cotovelo e do antebraço superior. O risco de adquirir ou agravar o cotovelo de tenista pode ser aumentado quando fica de forma exagerada na computador
Há várias causas de dor no cotovelo, mas certamente a mais freqüente é uma tendinite comprometendo tendões que se inserem na parte lateral do cotovelo. Tendão é a extremidade do músculo e está firmemente aderido ao osso para, quando o músculo se contrair, mover o osso. Com freqüência, os pacientes chamam tendões de nervos.

Pé: Quando você esta de pé, seu peso é distribuído pela coluna lombar, favorecendo o equilíbrio do corpo. Permanecendo horas sentado, sua coluna recebe uma dose de esforço extra. Nesse caso, procure manter a curva natural das costas (em formato de S). Uma boa
dica: coloque um travesseiro na parte inferior da coluna para ajustar a curva lombar.
Pés cruzados ou apoiados na ponta dos dedos favorecem dores na parte inferior da coluna. Apoie a planta dos pés no chão, permitindo que eles fiquem retos. Se a cadeira for muito alta, coloque livros ou outro tipo de apoio sob os pés. Lembre-se ainda de manter os joelhos flexionados num ângulo de 90 graus.


Tempo de hora de serviço no computador


É saudável estipular períodos de descanso para a vista. Para cada 2 horas de trabalho, recomenda-se um intervalo de 15 minutos. Quem trabalha todo o tempo olhando para a tela deve optar por uma pausa de 15 minutos em cada hora de serviço.


Como evitar a tendinite ?


As atividades de risco para tendinite são fáceis de serem reconhecidas. Uma vez reconhecendo o tipo de atividade, é dever de uma empresa ou de um clube, por exemplo, não expor o funcionário ou o atleta a períodos ininterruptos de trabalho ou de exercício. Uma parada, uma pausa na rotina, por alguns minutos, pode significar não um prejuízo para a empresa, mas sim, um ganho em termos de continuidade em médio e longo prazo.Alimentação balanceada é vital não só para o tratamento da tendinite, mas também para sua prevenção. Instruir o digitador, o atleta, o funcionário, o pianista, quem quer que esteja a seu serviço, sobre as causas e os efeitos da doença e como preveni-la é dever de todo empregador. Isso pode ser feito através de pequenos seminários, aulas ou vídeos.Tratamento adequado, consulta ao médico, atenção à fisioterapia e aos medicamentos são um direito e ao mesmo tempo um dever do paciente para a cura da tendinite.Por último, vale lembrar que os casos mal curados podem acabar necessitando de cirurgia. E que a tendinite também é, como qualquer acidente de trabalho, passível de indenização. Vale a pena, portanto, a empresa se preocupar com a prevenção, onde os gastos (e o desgaste emocional de ambas as partes) são muito menores e mais proveitosos.

Riscos que a internet oferece e como evitar


A internet pode causar grandes ricos principalmente para as crianças como a violência de ideologias radicais como política e religiosa,violação de direitos autorais,perda de performance,repúdio de informações,pornografia,conteúdo impróprio para menores,abuso sexual,roubo de contas, bancárias,pedofilia,falsos sites e identidade,fraude,violação de correspondência e entre outros.

Podemos evitar isso, com instalação de anti-vírus, ser mais atenciosos com sites que não temos muita confiança e aumentar a antenção com as crianças no computador.

Gráficos de Gastos de Calorias - Mulheres Intensamente Ativas




Gráficos de Gastos de Calorias - Mulheres Muito Ativas




Gráficos de Gastos de Calorias - Mulheres Moderadamente Ativas




Gráficos de Gastos de Calorias - Mulheres Levemente Ativas




Gráficos de Gastos de Calorias - Homens Intensamente Ativos




Gráficos de Gastos de Calorias - Homens Muito Ativos




Gráficos de Gastos de Calorias - Homens Moderadamente Ativos




Gráficos de Gastos de Calorias - Homens Levemente Ativos




Tabelas de Gasto de Calorias




Bulimia Nervosa

A Bulimia Nervosa é um Transtorno Alimentar que se caracteriza pela ingestão de grandes quantidades de alimentos (episódios de comer compulsivo ou episódios bulímicos), seguidos por métodos compensatórios, tais como vômitos autoinduzidos, uso de laxantes e/ou diuréticos e prática de exercícios extenuantes como forma de evitar o ganho de peso pelo medo exagerado de engordar.

Diferentemente da anorexia nervosa, na bulimia pode não haver perda de peso, e assim médicos e familiares têm dificuldade de detectar o problema. A doença ocorre mais frequentemente em mulheres jovens, embora possa ocorrer, raramente , em homens e mulheres com mais idade.


O QUE SE SENTE?

• Ingestão compulsiva e exagerada de alimentos.
• Vômitos autoinduzidos, uso de laxantes e diuréticos para evitar ganho de peso.
• Alimentação excessiva, sem aumento proporcional do peso corporal.
• Depressão.
• Obsessão por exercícios físicos.
• Obsessão por exercícios físicos.
• Comer em segredo ou escondido dos outros.


COMPLICAÇÕES MÉDICAS

• Inflamação na garganta (inflamação do tecido que reveste o esôfago pelos efeitos do vômito).
• Face inchada e dolorida (inflamação nas glândulas salivares).
• Cáries e lesão sobre o esmalte dentário. Desidratação.
• Desequilíbrio eletrolítico.
• Vômitos com sangue.
• Dores musculares e câimbras.

TRATAMENTO

A abordagem multidisciplinar é a mais adequada no tratamento da bulimia nervosa, e inclui psicoterapia individual ou em grupo, farmacoterapia e abordagem nutricional em nível ambulatorial.

As técnicas cognitivo-comportamentais têm se mostrado eficazes.

As medicações antidepressivas também têm se mostrado eficazes no controle dos episódios bulímicos.

A abordagem nutricional visa estabelecer um hábito alimentar mais saudável, eliminando o ciclo "compulsão alimentar/purgação/jejum".

A orientação e/ou terapia familiar faz-se necessária uma vez que a família desempenha um papel muito importante na recuperação do paciente.



PREVENÇÃO

Uma diminuição na ênfase da aparência física, tanto no aspecto cultural como familiar, pode eventualmente reduzir a incidência desses quadros. É importante fornecer informações a respeito dos riscos de regimes rigorosos para obtenção de uma silhueta "ideal", já que eles desempenham um papel fundamental no desencadeamento dos transtornos alimentares.